EBITDA aumenta 63,2% ao fim dos nove primeiros meses do ano
A Neoenergia divulgou em 22 de outubro de 2018 seus resultados econômico-financeiros do 3º trimestre de 2018, com destaque para o EBITDA (sigla em inglês para lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização), que alcançou R$ 3,5 bilhões no acumulado até setembro (mais 63,2% frente aos R$ 2,1 bilhões dos primeiros nove meses de 2017).
O lucro atribuído aos acionistas controladores também experimentou um expressivo incremento: saltou de R$ 256 milhões, nos nove primeiros meses de 2017, para R$ 1,2 bilhão ao fim do 3º trimestre deste ano. A Receita Operacional Líquida (ROL) saiu de R$ 13,9 bilhões (nove primeiros meses de 2017) para R$ 19,1 bilhões – crescimento de 37,8%.
O crescimento do EBITDA foi impactado positivamente pelas revisões tarifárias de Coelba e Cosern, publicadas em abril pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), e pelo reajuste anual tarifário da Elektro Redes, este em vigor desde 27 de agosto de 2018. Em função do reajuste, o efeito médio percebido na tarifa pelos consumidores cativos da Elektro Redes foi um aumento de 24,42%. O número de clientes atendidos pelas quatro distribuidoras do grupo – Coelba (BA), Celpe (PE), Cosern (RN) e Elektro Redes (SP/MS) – chegou a 13,7 milhões ao fim do 3º trimestre de 2018.
Cabe destacar a gestão financeira da companhia, considerando os nove primeiros meses do ano, que proporcionou uma evolução positiva da margem líquida de 2% (nos nove primeiros meses de 2017) para 6,3% no mesmo período de 2018.
Em relação ao desempenho econômico-financeiro específico do 3º trimestre de 2018 merece destaque a evolução do EBITDA. Ele chegou a R$ 1,3 bilhão – mais 111,7% frente ao total apurado no 3º trimestre de 2017 (R$ 616,4 milhões). A Receita Operacional Bruta da Neoenergia no 3º trimestre foi de R$ 10,3 bilhões – o que representa 27% a mais em relação aos R$ 8,1 bilhões registrados no 3º trimestre de 2017. As quatro distribuidoras participaram com 91,7% da Receita Bruta.
Alguns dos mais representativos rankings empresariais do país têm espelhado esse sólido desempenho econômico-financeiro da Neoenergia, evidenciado pelos resultados ora divulgados. A Neoenergia subiu 12 posições no ranking dos 200 maiores grupos do Brasil do anuário Melhores e Maiores 2018 da revista Exame, passando da 36ª para a 24ª colocação. O ranking Valor 1000, do jornal Valor Econômico, confirmou essa ascensão: a Neoenergia saltou da 37ª colocação (2016) para a 25ª (2017), também galgando 12 posições.